Em mil novecentos e bolinhas (literalmente), um dos membros fundadores da ABL, Afonso Celso, cria a obra Por que me ufano de meu país, tornando conhecido o termo proveniente da Espanha e que significa: "a vanglória de um grupo arrogando a si méritos extraordinários". Qualquer semelhança com alguns compatriotas não é mera coincindência, já que o ufanismo foi uma das armas mais utilizadas pelo Governo brasileiro e pela ditadura ao longo das décadas. Ora, porque iriam melhorar o país quando podiam, simplesmente, fazê-lo parecer melhor aos olhos de seus "consumidores"? O ufanismo é quase como uma criança birrenta, você fecha os olhos, não argumenta absolutamente nada, grita com os olhos cheios de lágrimas e apontando com um dedo incriminador: "o meu é melhor, e pronto!"
Publicidade do regime militar, no auge do ufanismo com o "Brasil: ame-o ou deixe-o!"
Nada no mundo carrega tanto "potencial ufano" quanto o futebol para o brasileiro. Aqui o escudo da CBF tem igual importância à bandeira do país que, diga-se de passagem, só é lembrada de 4 em 4 anos. A arma do brasileiro é ser pentacampeão mundial e ter Pelé como compatriota. Não importa em que argumentos um estrangeiro se baseie numa possível crítica ao nosso país, a conversinha vai terminar sempre assim: futebol ou paisagens naturais. Se nada disso resolver prepare-se para o já citado dedinho incriminador e a cara de choro, mas é claro que até chegar nesse ponto os ufanistas já teriam falado de que aqui as bundas são maiores, o ar é mais limpo, o povo é mais hospitaleiro, tem coração, e que fora do Brasil todo mundo é arrogante, frio e sem bunda. Buá!
terça-feira, 26 de abril de 2011
sábado, 16 de abril de 2011
Profissionais do sexo: DJ's e webdesigners
Antes que você se pergunte o porque do termo utilizado para designar esses profissionais(?), eu explico do modo mais direto possível: eles prostituem seus respectivos mercados. Que fique bem claro, há excelentes profissionais nessas áreas mas, infelizmente, o mercado é saturadíssimo de incompetentes.
O DJ prostituto é aquele menininho(a) bonitinho e/ou popular que adora aparecer, possui um vasto círculo de falsas e aparentes amizades. Conhece e se relaciona com os frequentadores dos clubes e boates da cidade, tem conhecimento com os responsáveis pela contratação dos DJ's e pronto, tudo se resolve, restando apenas aprender a função de um DJ, mas essa é a parte menos importante, pois ele não precisa saber, apenas aparentar que sabe. O problema começa mesmo depois que ele aprender a "bulir" no Virtual DJ e compra um fone gigante, aí lascou tudo, o menininho(a) passa a se considerar um profissional e disseminar seus sets(?) repletos de lixo por todos os cantos da cidade, cobrando valores irrisórios para isso quando no fundo faria até de graça, pois o que o menininho(a) quer mesmo é aparecer e colocar no subnick: baixem meu novo set, sou DJ, vou tocar em tal canto, e blablabla.
E o webdesigner? Esse é ainda mais cara de pau. Assistiu 5 aulas de Illustrator no SENAC e já sai por aí criando folders lixos que mais parecem feitos no Paint. Vê um tutorial de Photoshop no Youtube e fica fazendo montagem com toda foto que encontra na internet, após isso coloca no álbum do Orkut e espera ansiosamente os elogios dos leigos sobre o assunto. O problema é quando esse tipo começa a se designar webdesigner de fato, alegando ser competente para tal. Quantas vezes profissionais competentes tiveram que ouvir do seu potencial cliente que: "Ah, mas meu sobrinho também faz isso e só cobra R$50,00". É, depois vem neguinho webdesigner achar ruim quando é chamado de prostituto. Depois vêm os tios desses webdesigners achando ruim que caçoaram de sua logomarca, que só chamou atenção pelo excesso de degradê.
Agora, se por algum acaso você se encaixou nos perfis acima e veio parar aqui nesse blog, ouça as minhas preces e façam um favor ao mercado de vocês. Desistam de levar isso adiante. Quem tem o mínimo de paixão e talento pelo que faz, jamais, sob nenhuma circustância, teria a coragem e a cara lavada de cuspir no prato que come. Sim, é isso que vocês fazem. Cospem, pisam e desvalorizam, pois à menos que vocês se contentem com a mixaria que ganham hoje pelo resto da vida, estão sendo escrachadamente indecentes, antiéticos e prostitutos, tudo isso para ocupar a vaga daqueles que tem a real capacidade de exercê-la.
OBS: Em nenhum momento quis comparar os DJ's e webdesigners com as características acima à prostitutas. Afinal, prostitutas cobram pelos serviços que oferecem, e o fazem dignamente.
O DJ prostituto é aquele menininho(a) bonitinho e/ou popular que adora aparecer, possui um vasto círculo de falsas e aparentes amizades. Conhece e se relaciona com os frequentadores dos clubes e boates da cidade, tem conhecimento com os responsáveis pela contratação dos DJ's e pronto, tudo se resolve, restando apenas aprender a função de um DJ, mas essa é a parte menos importante, pois ele não precisa saber, apenas aparentar que sabe. O problema começa mesmo depois que ele aprender a "bulir" no Virtual DJ e compra um fone gigante, aí lascou tudo, o menininho(a) passa a se considerar um profissional e disseminar seus sets(?) repletos de lixo por todos os cantos da cidade, cobrando valores irrisórios para isso quando no fundo faria até de graça, pois o que o menininho(a) quer mesmo é aparecer e colocar no subnick: baixem meu novo set, sou DJ, vou tocar em tal canto, e blablabla.
E o webdesigner? Esse é ainda mais cara de pau. Assistiu 5 aulas de Illustrator no SENAC e já sai por aí criando folders lixos que mais parecem feitos no Paint. Vê um tutorial de Photoshop no Youtube e fica fazendo montagem com toda foto que encontra na internet, após isso coloca no álbum do Orkut e espera ansiosamente os elogios dos leigos sobre o assunto. O problema é quando esse tipo começa a se designar webdesigner de fato, alegando ser competente para tal. Quantas vezes profissionais competentes tiveram que ouvir do seu potencial cliente que: "Ah, mas meu sobrinho também faz isso e só cobra R$50,00". É, depois vem neguinho webdesigner achar ruim quando é chamado de prostituto. Depois vêm os tios desses webdesigners achando ruim que caçoaram de sua logomarca, que só chamou atenção pelo excesso de degradê.
Agora, se por algum acaso você se encaixou nos perfis acima e veio parar aqui nesse blog, ouça as minhas preces e façam um favor ao mercado de vocês. Desistam de levar isso adiante. Quem tem o mínimo de paixão e talento pelo que faz, jamais, sob nenhuma circustância, teria a coragem e a cara lavada de cuspir no prato que come. Sim, é isso que vocês fazem. Cospem, pisam e desvalorizam, pois à menos que vocês se contentem com a mixaria que ganham hoje pelo resto da vida, estão sendo escrachadamente indecentes, antiéticos e prostitutos, tudo isso para ocupar a vaga daqueles que tem a real capacidade de exercê-la.
OBS: Em nenhum momento quis comparar os DJ's e webdesigners com as características acima à prostitutas. Afinal, prostitutas cobram pelos serviços que oferecem, e o fazem dignamente.
terça-feira, 5 de abril de 2011
A geração mais feliz de todos os tempos: do Super Nitendo ao carrinho de rolimã
As crianças e pré-adolescentes de hoje em dia (levemos em consideração as nascidas no fim da década de 90 em diante) são bem atarefadas. A grande maioria já possuem muitas responsabilidades, acesso à informação, tecnologias, e, para tal, possuem um grande poder de compra. Talvez olhando para tudo isso com 10 anos de idade, eu pensasse: Porra, meu sonho! Mas não... olhando de agora eu vejo o quanto sofríveis são essas crianças de hoje.
Porra, minha geração tomava coca-cola e nem por isso era obesa. Jogávamos video-game e nem por isso viviamos trancafiados dentro de um quarto escuro com os olhos esbugalhados. Meu joguinho era feliz, tinha o céu azul e tudo que eu precisava fazer era pular em cima de tartaruguinhas do mal, no meio do caminho comia cogumelos lombrosos, batia com a cabeça em quadradinhos mágicos e passava por vários castelos com o único intuito de comer uma princesa no final de tudo. Hoje em dia o muleque tem que comprar ítens e se armar até os dentes para combater trolls em universos paralelos repletos de monstros e cercado por escuridão.
Já disse que eu tomava coca-cola e não era obeso e sedentário? Pois é, no meu tempo eu jogava bola, soltava pipa, roubava jambo e pitomba, construía e andava de carrinho de rolemã, pipa, tazo, bafo, biloca e a porra toda. No meu tempo até adulto brincava de tica-tica e esconde-esconde. No meu tempo sua única obrigação verspertina era escolher entre Sessão da Tarde e Cinema em Casa. A distinção entre os mais populares e os que eram judiados ficava no âmbito esportivo, quem corria mais ou fazia mais gol, não pelo tênis que calçava ou cueca que vestia (isso me faz até pensar o quão gay é essa atual geração).
Eu era obrigado a esconder o quanto gostava de Chiquititas, e jamais comentava sobre isso na escola, mesmo sabendo que, no fundo, todo mundo também assistia e chorava com Tati cantando a música dos pais que a abandonaram quando bebê. No meu tempo os desenhos e séries faziam chorar, emocionavam, eram inteligentes e sensíveis. Quem nunca se arrepiou todo quando Ikki aloprava com os cavaleiros de ouro? Ou quando Goku destruiu com a Red Ribbon? E quando Jiraya dava seu golpe horizontal finalizando o adversário? Tinha também Jaspion, Jiban, Esquadrão Especial Winspector e mais uma infinidade de opções. Hoje em dia desenho é feito para retardar crianças. Puta que pariu, o que porra uma esponja fritando hamburguer embaixo d'água vai acrescentar numa pessoa? O que diabos um viadinho que sofria bullying da própria irmã dentro de um laboratório tem de bom?
Minha irmã, meu cunhadinho e todas as outras crianças de hoje, me desculpem a sinceridade, mas eu prefiro não imaginar que qualidade adultos vocês serão.
Porra, minha geração tomava coca-cola e nem por isso era obesa. Jogávamos video-game e nem por isso viviamos trancafiados dentro de um quarto escuro com os olhos esbugalhados. Meu joguinho era feliz, tinha o céu azul e tudo que eu precisava fazer era pular em cima de tartaruguinhas do mal, no meio do caminho comia cogumelos lombrosos, batia com a cabeça em quadradinhos mágicos e passava por vários castelos com o único intuito de comer uma princesa no final de tudo. Hoje em dia o muleque tem que comprar ítens e se armar até os dentes para combater trolls em universos paralelos repletos de monstros e cercado por escuridão.
Já disse que eu tomava coca-cola e não era obeso e sedentário? Pois é, no meu tempo eu jogava bola, soltava pipa, roubava jambo e pitomba, construía e andava de carrinho de rolemã, pipa, tazo, bafo, biloca e a porra toda. No meu tempo até adulto brincava de tica-tica e esconde-esconde. No meu tempo sua única obrigação verspertina era escolher entre Sessão da Tarde e Cinema em Casa. A distinção entre os mais populares e os que eram judiados ficava no âmbito esportivo, quem corria mais ou fazia mais gol, não pelo tênis que calçava ou cueca que vestia (isso me faz até pensar o quão gay é essa atual geração).
Eu era obrigado a esconder o quanto gostava de Chiquititas, e jamais comentava sobre isso na escola, mesmo sabendo que, no fundo, todo mundo também assistia e chorava com Tati cantando a música dos pais que a abandonaram quando bebê. No meu tempo os desenhos e séries faziam chorar, emocionavam, eram inteligentes e sensíveis. Quem nunca se arrepiou todo quando Ikki aloprava com os cavaleiros de ouro? Ou quando Goku destruiu com a Red Ribbon? E quando Jiraya dava seu golpe horizontal finalizando o adversário? Tinha também Jaspion, Jiban, Esquadrão Especial Winspector e mais uma infinidade de opções. Hoje em dia desenho é feito para retardar crianças. Puta que pariu, o que porra uma esponja fritando hamburguer embaixo d'água vai acrescentar numa pessoa? O que diabos um viadinho que sofria bullying da própria irmã dentro de um laboratório tem de bom?
Minha irmã, meu cunhadinho e todas as outras crianças de hoje, me desculpem a sinceridade, mas eu prefiro não imaginar que qualidade adultos vocês serão.
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