sábado, 12 de março de 2011

Não há preconceito, há sem-vergonhice

Preconceito, de pré + conceito, conceito prévio de algo que supostamente não se conhece, uma vez que ao prever, apenas se supõe.

Como culpar uma criança branca que maltratava psicológicamente os escravos de seu pai, tendo esta criança nascido em 1700 e sido ensinada desde sempre que os negros transmitiam doenças e eram seres amaldiçoados por Deus? Hoje em dia, por exemplo, é repugnante ver um pai espancando uma filha por um simples "namorico" de colégio, podendo inclusive levar à prisão do pai, mas perguntem às suas respectivas avós e avôs o que eles pensavam disso em 1950.

Em ambos os casos as mudanças foram gradativas, foi-se adquirindo conhecimento e mudando comportamentos. Viu-se que a cor da pele em nada influenciava a capacidade fisiológica e psicológica de um ser. Estudos mostraram que bater e educar são antônimos, e o que nossos avós entendiam por respeito, nada mais era que medo. Com informação, senso crítico e dissernimento, não existe preconceito.

Você pode estar se perguntando: ué, mas meu primo negro foi xingado de "macaco" em seu ambiente de trabalho! E eu respondo: isso é coisa de mau caráter, cara de pau, filho da puta, ou qualquer outro adjetivo pertinente. Preconceito não é! O cara que xingou seu primo sabe muito bem que ser negro não influencia em absolutamente NADA na vida de ninguém. Então seu primo muito provavelmente foi xingado por aquilo que mais poderia atingi-lo e menosprezá-lo. Se ele fosse baixo, gordo, feio ou qualquer outra característica que pudesse o ofender, pode acreditar... ela teria sido usada a favor do agressor.

Quem merece ser discriminado é aquele que comete a agressão, sabendo o que está fazendo. Se uma criança acha estranho a presença de um portador da Síndrome de Down no mesmo ambiente que ela, ensine-a. Se um adulto, com ensino médio completo e acesso ao google.com acha essa mesma presença estranha e age com alguma indiscrição, denuncie-o. Ele não é preconceituoso, é filho da puta e mau caráter.

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